VIDEO AULA 1: O PAPEL DO PROFESSOR - INSTRUIR OU EDUCAR?
Qual o papel do professor?
Ensinar, mas sobre os alunos pairam maiores responsabilidades, tais como: profissionalização, inserção social, criticidade, consciência, competência, responsabilidade, autonomia, ética, alem de uma serie de ameaças como DSTs, a intolerância, violência, drogas, alcoolismo, gravidez precoce, marginalidade, corrupção.
São os apelos e perigos do nosso mundo que exige do professor muito mais do que “passar conhecimentos”.
O papel do professor está entre “instruir” (ensinar e aprender) “educar” (formação humana).
Tão importante quanto ensinar fatos e conceitos esta o ensino de normas, procedimentos, atitudes, valores = formação humana de acordo com Cesar Coll:
A pergunta que se segue é como fazer para conciliar os dois lados, as duas facetas do ser professor?
Não podemos ter uma visão dicotômica instruir ou educar?
Determinado educador se questionou: Será que a educação deve se submeter ao ensino ou este deve se submeter à educação? (Gusdorf – Professores para que?)
Quando a educação se submete ao ensino: Professor ensina varios saberes subtendendo que obteremos um aluno plenamente educado.
Quando o ensino se submete a educação. Aqui, temos em primeiro plano um projeto educativo em que todos os saberes se justificam.
“A pedagogia real situa-se para alem dos limites e das intenções de qualquer disciplina.” (Gusdorf)
Ensinar para que o sujeito se torne critico, consciente, para atuar na sociedade, compreender os processos humanos, que perpassam a sociedade, não minimalista.
Gusdorf era individualizante. Nos dias atuais, a perspectiva é socializante.
SINTESE: O papel do professor é enfrentar a educação por meio de dois pólos:
► Pedagógico – que é o instruir, ensinar
► Educacional – que é um projeto de formação humana.
Esses pólos estão a serviço do desenvolvimento, da aprendizagem, personalização (identidade), socialização, humanização, libertação.
VIDEO AULA 02 – PROFISSAO DOCENTE
A AÇÃO EDUCATIVA AO LONGO DA TRAJETORIA ESCOLAR
O significado da ação educativa ao longo da trajetória.
As escolas têm uma preocupação “para além” do ensino, algumas não.
Ações tipicamente educativas na escola são a realização de projetos centrados em temas como: Orientação sexual, drogas, adaptação, orientação de estudo e, por fim, recuperação.
Projetos vão sendo inseridos, mas paralelamente, vão acontecendo aleatoriamente. Então, qual é o sentido desse tipo de intervenção?
A ação educativa e a trajetória escolar devem estar em sintonia.
Trajetória escolar
Ao longo da trajetória de vida, o que a escola representa para o aluno?
Ação educativa
Qual o papel do professor nas sucessivas etapas da escolaridade?
Na educação infantil, a escola é uma grande novidade, vem se configurando como um novo mundo e o educando esta em processo de adaptação. Contato com novos saberes, linguagens e relações. O papel do professor é o da Institucionalização, que seria o investimento na esfera afetiva, funcional, cognitiva, lingüística e de ajustamento pessoal (como a escola funciona?)
A partir do 1º ano, a escola aparece como espaço de aprender, de responsabilidades. A criança percebe que a escola cobra, que aprender tem seu preço, como conciliar esse fator com a alegria de aprender?
O que está em jogo agora é o autoconceito, motivação para aprender, adaptação ao ritmo da escola, novos critérios de convivência social.
O papel do professor voltado para a institucionalização é o de apoio funcional, fortalecimento de vinculo com o saber, estimulação dos valores que regem a convivência social.
QUAL É O PAPEL DO PROFESSOR: INSTITUCIONALIZAÇÃO: O QUE É A ESCOLA, FORTALECER O VINCULO COM O SABER, AJUDAR O OUTRO (COOPERAÇÃO E SOLIDARIEDADE)
A partir do 3º e 4º ano passa a ter uma visão mais crítica, mais plural. A escola deixa de ser algo global. O que está em jogo é o autoconceito acadêmico (eu gosto da matéria que vou bem) aprender a aprender, organização, autonomia, disponibilidade para lidar com dificuldades.
PAPEL DO PROFESSOR: ESCOLARIZAÇÃO
Fortalecimento da relação aluno-escola pelas dimensões afetivas, metodológica, funcional, cognitiva e social.
Do 5º ao 9º ano, a escola que era o centro, a referencia, passa a dividir espaço com outras atividades, com outros mundos.
No ensino médio, o mundo extra-escolar se aprofunda, o jovem reconhece a importância da escola, mas ao mesmo tempo tem que lidar com a disponibilidade pra investir na aprendizagem.
O que está em jogo: crises, conflitos projetos de vida, cobranças de desempenho, opção profissional, autonomia, redefinição da identidade e de valores.
Papel do professor: Escolarização e preparação para a vida social. Apoio, orientação, sensibilização, conscientização sobre aspectos da vida e responsabilidade social.
Ensinar o aluno a ser estudante, prepará-los para a vida social. Compreender a realidade dos alunos: opção profissional, sexualidade, dificuldade em lidar com os apelos do mundo e da adolescência.
O papel principal da escola é acolhe-lo e devolve-lo à sociedade para exercer seu papel como cidadão de maneira responsável.
AÇÃO EDUCATIVA AO LONGO DA TRAJETORIA ESCOLAR
Preparação para a vida social
► Da educação infantil aos primeiros anos do ensino fundamental: Identificação com o espaço
► Até o 5º ou 6º ano – Formação e organização
► Ensino médio – Preparação para a vida social / compromisso social.
SEMANA 1
TV UNIVESP
PROFISSAO DOCENTE – Educação e sociedade
Vídeo postulando entrevista de professores, relatando as dificuldades dos profissionais da educação em se adaptar às mudanças de paradigmas, principalmente as voltadas para mudanças tecnológicas
Cita o educador Antonio Novoa e os conceitos de “Professor Salvador” e “Professor Reprodutor”.
De acordo com um professor da própria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, conhecer exige esforço e só aprendemos com a adversidade
Novoa afirma que a sociedade relegou à escola uma serie de atribuições, além do ensino.
Universalização do ensino (levar em conta a necessidade de conhecimento da população).
Terezinha Azeredo Rios afirma que autonomia é o contrario de heteronomia, que é trabalhar levando em conta a opiniao dos outros
O professor da USP Celso Favaredo termina a serie de relatos sobre educação afirmando que a aula deve ser transformada num processo de investigação.