segunda-feira, 9 de maio de 2011

SAUDE - SEMANA 05

SEMANA 05

O TODO PELA PARTE: REFLEXOES SOBRE O ESTIGMA

Profª Ticiana Roriz

Apresenta animação: Pedro e Lina – Uma historia muito especial
A historia trata de:
- Características individuais que podem ser exaltadas ou não;
- Podemos aprender com outras pessoas
- Há alguns atributos que são mais valorizados em detrimento de outros.

GOFFMAN
- Estudou sobre estigma e o define como:
“situação do individuo que está inabilitado para aceitação social plena.”

(Essa questão depende do outro, porque a pessoa pode ter algum traço que pode se impor à atenção e afastar ou não aqueles que encontra)

O autor defende:
“O que é preciso é uma linguagem de relações e não de atributos.”
“Um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem, ele não é em si mesmo, nem honroso e nem desonroso”.

O autor diferencia:
- Estigmatizado desacreditado de desacreditavel.
- Desacreditado – característica distintiva evidente.
- Desacreditavel – ele não é imediatamente perceptível (doença mental, auditiva).

“Tendemos a inferir uma serie de imperfeições a partir da imperfeição original.”
Pode-se ainda generalizar a deficiência.”

No encontro com o “dito normal”, a pessoa com NEE pode sentir-se em exibição.

Quanto maiores as dificuldades, maiores as chances de ir para uma escola especial e o intuito é protegê-la. Entretanto, as experiências aumentam os repertórios de situações vividas e ajuda na resolução de problemas e enfrentamento de situações constrangedoras.

“Segregação como proteção, por parte dos pais.”
Na nossa sociedade é muito forte o modelo de saúde. Então, visualiza-se a “normalização do deficiente”.
A maneira como nos referimos a essas crianças influenciam nossas praticas.


VIDEO AULA 20 – A COMPLEXIDADE NOS ESTUDOS DOS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Profª Kátia Souza Amorim

Como as pessoas vem concebendo  desenvolvimento humano?
Estudo da criança pela observação dela mesma.
A mãe é a mais investigada na relação com a própria criança, em psicologia.
Entretanto, precisamos pensar o desenvolvimento dentro de um sistema de relações com a família.

Os processos de desenvolvimento são complexos. Precisamos sair do olhar individual para observar o interior das relações.

Romper com a lógica que diz quando se apresenta determinado comportamento e passar a focalizar como é que se dão processos através dos quais o desenvolvimento ocorre.

- O caso das meninas-lobas

A criança precisa de um mediador. O mediador são os pais, amigos, vizinhos, todos que estão na escola. Essa mediação vai atravessar o desenvolvimento dessas crianças ao longo de toda vida. Entende-se então o desenvolvimento de todos.

Quem cuida da criança?
O pai?
A mãe?
A avó?
A babá?
O professor?

E como é essa relação, ou melhor, o entrelaçamento dessas relações?
Concretude no cotidiano e nas praticas de cuidados e educação:
- Freqüência e tipo de contato;
- Forma como manipulam as crianças;
- Locais em que a colocam e posturas que promovem;
- Posição do adulto com relação à criança;
- Relação estabelecida;
- Se e como introduzem a criança a outras pessoas;
- Grau de autonomia;
- Se e como intercedem em situações de dificuldades.

Do entrelaçamento de pessoas e significações, que tem concretude no aqui-agora.

- Promoção de certas praticas sociais;
- Delimitam zonas de atuação na interação;
- Impulsionadora em determinadas direções e aquisições, ao mesmo tempo em que distancia ou, mesmo impede ou interdita outras.
- Por principio, impossível prever o produto final do comportamento;
Dentre os vários potenciais percursos:
- Alguns não serão percorridos, havendo habilidades e capacidades que não virão a ser adquiridas;
- Existirão aquisições iniciadas, mas perdidas diante de novas situações;
- Haverão percursos que nunca colocados como possibilidades.

Descobrir potencialidades e encaminhá-las.