sábado, 18 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO E VALORES - SEMANA 7


SEMANA 07

            Vídeo aula apresentada pela professora Patrícia Junqueira. A perspectiva psicossocial sobre a realidade social.

            O sujeito humano é sujeito histórico. Produz e é determinado pelo meio social
            A construção das relações e dos sentidos produzidos socialmente estabelece as referencias dentro dos quais os sujeitos viabilizarão suas crenças, convicções e opiniões e a partir delas, as pessoas optam, fazem escolhas, maneiras pelas quais elas reagirão às circunstancias do mundo.
            Para intervir é preciso compreender essas referencias de crenças e representações, para compreender o sentido que cada um atribui a essas experiências, para que possa garantir efetividade às ações.
► Conhecer a realidade social
► Estabelecer parcerias

            Elementos necessários para a implementação de projetos com a comunidade

► Reconhecimento, caracterização e contextualização de campo
► Estabelecimento de parcerias com comunidade alvo e seus representantes
► Levantamento conjunto das demandas a serem atendidas
► Problematização das demandas e definição dos temas dos projetos.

Os projetos devem ser sintéticos para facilitar a implementação
► Objetivos
► Público-alvo
► Metodologia e estratégia de intervenção
► Resultados esperados
► Cronograma

Metodologias devem ser pensadas depois porque serão escolhidas para atender a objetivos.


            A vídeo aula 14 trata do FENOMENO DO BULLYING. Apresentada pela professora Kátia Puppo.
            O termo foi para dar conta de todas as atitudes agressivas e que são intencionais, repetidas e evidentes. Pode ser adotada por uma criança em relação a outra ou um grupo de jovens em relação a outro.
            Uma característica forte é o poder e a incapacidade de defesa dos jovens e crianças envolvidos.
            Algumas das ações incluídas no fenômeno do bullying:
► Humilhações
► Xingamentos
► Difamação
► Constrangimento
► Menosprezo
► Intimidação
► Ameaças
► Exclusão
► Perseguições
► Agressão física
► Roubo

Os próprios jovens acham que esse tipo de atitude é inevitável e não há nada que se possa fazer a respeito.
Entretanto, há sim providencias que se podem fazer a respeito.
As pesquisas no Brasil começam em 2003, mas o fenômeno do Bullying começou a ser estudado há mais de 30 anos (Pesquisa = O nível de bullying dentro da escola).

Pesquisas no Brasil
► Abrapia 2003
► Associação brasileira multiprofissional de proteção à infância e à adolescência.
► 40,5% dos adolescentes (já vivenciaram como agressores ou expectadores)
► Sala de aula (ocorrem na presença de um adulto)
► 50% das vitimas não denunciam porque sentem-se ameaçados.
► Meninos – Agressões físicas (tipo de bullying)
► Meninas – Intrigas e exclusão (tipo de bullying)

A abrapia desenvolveu pesquisa em 2003.

É importante par educadores diferenciar brincadeira de bullying. Esse último é uma ação repetida e intencional, também tende a ser uma ação prolongada. Há também uma falta de motivação, não há razão para ocorrer. A vitima geralmente esta indefesa e não tem como se defender. O mentor intelectual usa outros alunos e fica no anonimato.
Há dificuldade em definir um perfil de vitima de bullying. A combinação de vários dos elementos acima pode ajudar o educador na identificação.

VITIMAS
► Pouca habilidade de sociabilização
► Dificuldade para reagir às agressões
► Características físicas, comportamento, condição socioeconômica ou orientação sexual diferentes
► Muitas vitimas tornam-se agressores
► Não pedem ajuda por meio de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais

AGRESSORES
► Ambos os sexos
► Desrespeito as normas
► Dificuldade de lidar com frustração
► Liderança
► Pequenos delitos
► Desempenho escolar regular ou insuficiente
► Ausência de culpa
► Desafiadores e agressivos
► Dificuldade em lidar com figuras de autoridade
► Mentiras constantes
(Você tem agressores menos perversos e outros que beiram à patologia)
(Algumas podem ser agressores por determinada época, por viverem uma situação difícil – prestar atenção quando for freqüente)

EXPECTADORES
► Omissão diante de cenas de violência física ou moral
PASSIVOS: Medo de se tornarem vitimas
ATIVOS: Dão apoio moral aos agressores
► Alimentam impunidade
► Contribuem para o crescimento do bullying
(Os expectadores deveriam se indignar com essas praticas)

Há ainda o bullying na internet e é muito mais amplo e duradouro.

CIBERBULLYING OU BULLYING VIRTUAL
► Uso dos recursos da internet
► Efeito multiplicador e duradouro
► Anonimato (Perfis falsos)
► Impunidade (gerado pela impunidade)
► Maioria de adolescentes
► Passível de ação penal

Os adolescentes praticam mais do que crianças

CONSEQUENCIAS
► Tendência ao isolamento
► Dificuldade de participar das discussões em sala de aula
► Queda de rendimento escolar
► Fobia escolar
► Mudanças de humor
► Insônia: Sintomas de dor de cabeça e estômago.
► Irritadas, ansiosas ou tristes
► Mais propensas a desenvolver transtornos afetivos: depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico
► Suicídio e homicídio (Tiros em Columbine)

INTERVENÇOES POSSIVEIS ANTIBULLYING
(Existe um questionário elaborado por um estudioso e que pode ser aplicado)
► Conscientização
► Sensibilizar a comunidade
► Ambiente de confiança, solidário e ético
► Dar apoio e proteção às vitimas
► Estabelecer regras e limites claros
► Aplicar sanções sem tolerâncias em casos de bullying.