sexta-feira, 8 de julho de 2011

SAUDE - SEMANA 06

PAPEL DAS ONGs E ASSOCIAÇÕES DE EPILEPSIA

Prof Li Li Min

Principais atividades das ONGs, realizadas em datas especificas, em cidades diversas.
Existe pouca informação para a sociedade em geral.

Dia 09 de setembro – Realização de palestras em Campinas sobre epilepsia.

A vídeo aula trata de trabalhos realizados junto à comunidade, visando à conscientização e a melhoria das condições de vida das pessoas.

SAUDE - SEMANA 06

EPILEPSIA E ESTIGMA

Prof Paula Fernandes

Há muitos anos se estuda sobre estigma e durante um tempo começou a ser associado a doenças.
Um dos nomes representativos ligados ao estigma é o de Goffman, 1963
...referencia a um atributo depreciativo, fraqueza ou desvantagem. A pessoa estigmatizada é considerada como tendo uma característica diferente da aceita pela sociedade e é tratada diferentemente pela mesma que mostra conceitos errados ou preconceituosos...”

TIPOS DE ESTIGMA
→Anormalidades do corpo
→Culpas de caráter individual
→Estigmas de raça e religião
→Comportamentos, anormalidades estruturais, funcionais, doenças contagiosas, outros.

Há dois tipos de estigma:
Visível
Invisível

Modelos de estigma:
- Distinção das diferenças: rotulo
- Pessoas começam a perceber que são diferentes
- Pessoas são rotuladas e separadas das outras
- Pessoas rotuladas: discriminação
- Força do estigma: Produção social

A pessoa que sabe o que tem, conhece, tem maiores condições de enfrentamento.
Pesquisas revelam que rótulos interferem na vida social: epiléptico VS pessoa com epilepsia.  Epiléptico é um adjetivo que estigmatiza e rotula a pessoa como “doente”.

Só a informação não basta:
→Campanhas na mídia
→ Atendimento integral ao paciente e sua família
→ Capacitação: Educação continuada: profissionais da saúde e educação, área social, pacientes e família.





SAUDE - SEMANA 05

COMO LIDAR COM AS LIMITAÇÕES: ELAS EXISTEM?

Prof Li Li Min

1- Pode praticar esportes?
Sim, principalmente porque ajuda a reduzir crises e auxilia na interação social. Entretanto, nem todos esportes são recomendáveis, principalmente aos que não tem epilepsia controlada

2- A pessoa com epilepsia pode dirigir?
A partir de dois anos sem crise, pode requisitar carteira de habilitação, caso contrario, pode vir a responder legalmente.

3- A pessoa com epilepsia pode se casar?
No Reino Unido, ate pouco tempo, não poderia se casar. Não há nada que impeça.

4- A pessoa com epilepsia pode ter filhos?
Não existe nada que impeça, desde que planejada. A probabilidade de herança genética é de 5%.

5- A pessoa com epilepsia pode trabalhar?
A recomendação é que não há necessidade de falar que possui o problema, se não houver impedimento no exercício das funções, devido ao estigma social.
Podem e devem trabalhar.

6- A pessoa com epilepsia pode ter boa qualidade de vida?
Certamente, desde que enfrente todas as questões com naturalidade e tenha apoio da família e amigos.

7- A pessoa com epilepsia pode estudar?
Deve estudar, o papel do professor é inseri-los no meio social, na sala de aula, incentivando a interação e minimizando a discriminação.

8- Não focar nas limitações, mas nas possibilidades que são amplas e infinitas, tentar enxergar o lado positivo, levar essa mensagem.
→ Algumas limitações são justas e protegem as pessoas
→ Outras são originadas de desinformação e preconceito

→FOCAR NO QUE PODE FAZER, NAS POSSIBILIDADES, BUSCA DOS SONHOS.


SAUDE - SEMANA 05

CIDADANIA

Prof Paula Fernandes

Cidadania é um processo em construção pautado em direitos e deveres assumidos pelos sujeitos sociais e pelo Estado, na direção de uma sociedade justa e igualitária.

Esse processo deve ser individual e coletivo. É um exercício igualitário de direitos civis, políticos e sociais reconhecidos no momento histórico por todos que a compõem.

O QUE É SER CIDADAO?
→ E aquele que vive a posse dos direitos e exercita seus deveres
→Usufrui de bens e serviços produzidos socialmente
→Participa de forma livre, consciente e autônoma das decisões da vida

CIDADANIA NA EPILEPSIA
→ Acesso ao conhecimento
→ Tomada de decisão individual
→ Desenvolvimento de ações

ACESSO AO CONHECIMENTO
→ Desenvolvimento da consciência social
→ Esclarecimento sobre direitos e deveres
→ Acesso a instrumentos de mudança

TOMADA DE DECISAO INDIVIDUAL
→ Fazer-se sujeito do processo
→ Ter atitudes que viabilizem o direito

CIDADANIA: É a competência humana de fazer-se sujeito para fazer historia própria e coletivamente organizada.

TOMADA DE AÇÃO COLETIVA
→ Organizar pessoas com interesses comuns
→ Pressupõe:
. Cooperação                                                    . Diálogo
. Negociação                                                     . Parceria
. Anonimato                                                     . Ousadia de busca
. Relações positivas entre as pessoas
. Comunicação continua
. Atitude comprometida, coerente, não preconceituosa

DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES
Via Associações e Grupos de trabalho
. É necessário ter uma direção única, tendo por base a construção de uma sociedade justa, igualitária, democrática, buscando a afirmação da vida e da dignidade.
- Só existirá cidadania plena com garantia de igual tratamento e oportunidade a todos os cidadãos.


SAUDE - SEMANA 04

LEIS E EPILEPSIA

Prof Paula Fernandes

LEIS
Constituição de 1988
Dever do Estado: Garantir a saúde da população. Art. 196

Lei 8080/90 Art. 02
Ambas tratam sobre saúde
Não existe lei especifica para epilepsia
Delitos e epilepsia
→ É importante tentar determinar se o delito pode ser conseqüente a algum tipo de epilepsia, inclusive perda de consciência e automatismos
→ Delitos podem ser cometidos nas fases:
Ictal
Pré-ictal
Pos-ictal

1- Ação é imotivada, o delito independe de circunstancias exteriores
2- Ausências de premeditação, caracterizando reações como impulsivas e bruscas
3- Ação inesperada e surpreendente
4- Pode haver furor e agressividade, ate o final da crise
5- Há amnésia do episodio
6- Há semelhança com episódios anteriores.

PERICULOSIDADE E EPILEPSIA

→ Associado à ocorrência de crises (a própria epilepsia) não pode se atestar periculosidade da pessoa com epilepsia.
→ Pode acontecer da pessoa cometer um delito, mas por causa da sua personalidade previa

As leis de hoje
Projeto de Lei do Senado n 467 – 2003
Art. 1º do art 186 da Lei 8112
“Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis a que se refere no inciso I desse artigo, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço publico, hanseníase, cardiopatia, grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), LUPUS e epilepsia, ademais de outras que a lei indicar, com base em conclusão da medicina especializada”

Art. 02 do art 151 da Lei 8213 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Independe de carência a concessão de auxilio doença e aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao Regime geral da Previdência Social, for acometido de doenças acima citadas.

Precisa provar que a doença está de tal forma evoluída, causando prejuízo na vida das pessoas, que estas não conseguem ser produtivas no meio social. Isso pode acontecer com qualquer situação crônica.

Entidades que trabalham para melhorar a qualidade de vida das pessoas em geral que tenham epilepsia. Há muitos projetos de leis, mas demoram a ser sancionados.

Em campinas, desde 2003, por iniciativa da ASPE, o dia 09 de setembro é considerado o dia municipal de conscientização da epilepsia.



SAUDE - SEMANA 04

EPILEPSIA E TRABALHO

Prof Paula Fernandes

Trabalho é importante por proporcionar ajustamento psicossocial, que por sua vez proporciona:
→Aceitação social, autonomia, liberdade financeira, identidade social, autoestima

Atualmente:
→Mercado competitivo, com altos níveis de exigência e desemprego, falta de motivação e remuneração desproporcional.
Existe uma dificuldade maior em conseguir e manter emprego.

LEMBRAR DE TRES ASPECTOS FUNDAMENTAIS
→ Aspectos biológicos
→ Mercado de trabalho
→ Estigma

ASPECTOS BIOLOGICOS DA EPILEPSIA
→ Causas da epilepsia (lesões);
Diferentes graus de comprometimento funcional: Não comprometimento ate dificuldade em varias funções.
→ Tipo, freqüência e severidade das crises epilépticas: comprometimento
→ Efeitos colaterais das medicações
→ Imprevisibilidade das crises

A freqüência é variável.

TRABALHO

Crises parciais e complexas, que apresentam perda de consciência, são as que mais influenciam a capacidade para o trabalho.
Ter ou não ter controle das crises não influencia a capacidade para o trabalho.
O tempo de duração não tem relação com a capacidade laborativa do paciente.

FORMAL E INFORMAL

→Os dois devem ser considerados.
→Tambem o tipo de atividade exercida: Operador de maquinas x telemarketing
→Acreditar em si mesmo.

Os empregadores têm receio de crises causarem acidentes, mas a IBE (escritório) afirma que os riscos são os mesmos que com a população em geral.

Os empregadores acreditam que os pacientes com epilepsia têm menor capacidade e produtividade.
Outro receio é que os pacientes faltem mais, realmente há um período maior de afastamentos, mas o numero de faltas é menor. Também há receio aos outros na empresa: ESTIGMA.

Há profissões consideradas impróprias: policiais, bombeiros, babás, enfermeiros, motoristas, cirurgiões, trabalhos em altura, controle de maquinas ou equipamentos, vigias solitários, etc.

70% a 80% dos pacientes podem ter crises controladas com tratamento e trabalhar. Conquista e manutenção do emprego dependem dos empregadores e empresas, pacientes, famílias...






SAUDE - SEMANA 03

EPILEPSIA NA ESCOLA

Como as crianças percebem a epilepsia?
Em geral, as crianças não sabem o que é epilepsia.
A percepção das crianças traz uma conotação negativa e o sentimento coletivo é formado a partir de então.

Como os professores percebem a epilepsia?
O professor é modelo para os alunos, suas atitudes podem influenciar o desempenho e comportamento das crianças.
Papel social é fundamental

IDEIAS MAIS COMUNS
→QI mais baixo
→Excesso de sofrimento – causa da epilepsia
→Mulheres com epilepsia não podem ter filhos
→Pessoas com epilepsia insanas no futuro
→Medicações: Vicio e dependência
→Tratamento de epilepsia
→Epilepsia: doença mental
→Epilepsia: espírito maligno

PROFESSOR: O que fazer diante de uma crise?
→Conversar com os pais: informações e condutas
→Conversar com a classe sobre assuntos de saúde
→Colocar como um dos exemplos a epilepsia
→Colocar conceitos de cidadania e solidariedade

NA HORA DA CRISE?
→Manter a calma
→Afastar objetos que oferecem riscos
→Virar a cabeça de lado
→Acalmar os outros alunos
→Esperar a crise passar

Após cinco minutos seguidos, chamar uma ambulância, caso contrario, conversar com o aluno, levá-lo para lugar calmo, conversar com a classe (percepção e atitudes). Quando o aluno voltar: tratamento normal (a rejeição é o pior momento.

O aluno também pode participar da educação física, mas é importante saber dos pais se há alguma limitação.

Na hora da lição, lembrar que o aluno tem condições semelhantes aos outros da classe, fornecer explicação individual às vezes, saber se há medicação tem algum efeito colateral ou se o aluno tem outras comorbidades (hiperativo, falta de atenção).

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
→Horários das medicações
→Presença de comorbidades
→Contato em caso de urgência
→colegas de classe: ótimos companheiros e aliados da escola
→Auxiliares da escola também devem estar cientes

CONCLUSOES
→O aluno deve se sentir aceito e parte integrante da escola
→Quanto mais aceito for melhores suas chances de ter o desenvolvimento pleno
→Melhora também a aprendizagem dos outros alunos sobre as diferenças


SAUDE - SEMANA 03

EPILEPSIA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE

TRANSTORNOS COGNITIVOS NA EPILEPSIA

Prof Li Li Min

Como a epilepsia pode ter impacto nas diferentes esferas da cognição

MULTIFATORES
→ Lesão estrutural
→ Funcional: Disfunção do tecido cerebral por crises
→ Efeito tóxico-medicamentoso (especialmente nas epilepsias de difícil controle e politerapia).
→ Fatores psicossociais

Quais os maiores problemas do dia-a-dia
MEMORIZAÇÃO
APRENDIZAGEM
ATENÇÃO
LINGUAGEM
FUNÇÕES EXECUTIVAS COM ALTERAÇÕES DE RACIOCINIO LOGICO, PLANEJAMENTO, FLEXIBILIDADE.


ESTRATEGIAS DE INTERVENÇÃO
Aulas diversificadas na escola.

FATORES DESENCADEANTES
Tipos de epilepsia
Freqüência das crises
Idade de inicio
Duração da epilepsia
Drogas anticonvulsivantes


















SAUDE - SEMANA 02

EPILEPSIA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE.

TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS E EPILEPSIA

Profª Paula Fernandes

→ Quais dificuldades de comportamento uma pessoa que possui epilepsia pode enfrentar?

COMPORTAMENTO E EPILEPSIA

→Birra                                                                →Depressao
→Irritação                                                         →Psicoses
→Explosividade                                              →Agitação
→Agressividade                                             →Falta de atenção
→Instabilidade de humor                           →Hiperatividade infantil
→Dificuldade de relacionamento            →Instabilidade da libido
→Hiperemotividade                                     →Viscosidade
→Dependencia afetiva                                               →Medo

COMPORTAMENTOS INADEQUADOS

→ Não quer participar de atividades, esperneia, faz birras, chora, dá chutes, grita, se atira ao chão, é agressiva com colegas e professor.
→ Isso acontece somente pela epilepsia?
→ Como proceder?

Qual o papel da escola? Qual o papel do professor?
→Conversar com os pais, como eles lidam com a situação (abrir rodas de discussão, sem exposição);
→Paciencia e calma são fundamentais;
→ Intervir, expondo limites;
→ Não se deixe contaminar por comportamentos inadequados, ofereça modelos corretos.


COMPORTAMENTO E EPILEPSIA
→ É preciso identificar o sofrimento do aluno;
→ Conversar com a família dados importantes;
→ Abrir rodas de discussões sobre temas relacionados;
→ Paciência e calma são fundamentais;
→ Intervir, expondo limites;
→ Não se deixe contaminar pelo comportamento inadequado: ofereça modelos corretos.

DEPRESSAO NA EPILEPSIA
→ Mais comum transtorno comportamental/ psiquiátrico nas epilepsias;
→ Prevalência:
- 20 a 55% pacientes com crises recorrentes
- Clinicas especializadas chega a 72%
- ELT (sistema límbico): 19 – 65%


TIPOS MAIS COMUNS
→ Depressão crônica leve, com sintomas intermitentes e variáveis, como: ansiedade, irritabilidade, hostilidade, sintomas melancólicos.
→CPC – Transtorno depressivo maior

O QUE DESENCADEIA A DEPRESSAO
→ Discriminação e estigma
→ Desemprego e dificuldades escolares
→ Freqüência nas crises
→ Exclusão social
→ Poucas relações afetivas

COMPORTAMENTOS COMUNS NA SALA DE AULA
→Tristeza
→Irritabilidade
→Isoladamente
→Falta de atenção
→Não participação nas atividades propostas
→Baixa tolerância à frustração
→Baixo rendimento escolar



SAUDE - SEMANA 02

Epilepsia: aspectos psicossociais e interação com a sociedade

Epilepsia nas diferentes fases da vida: infância, adolescência e fase adulta.

Profª Paula Fernandes

                A vídeo aula trata da epilepsia nas diferentes fases da vida. Geralmente o diagnostico muda o status social do paciente, pode causar preocupação, confusão, tristeza.
                Questionamentos: medo, crenças, revolta. Há reações normais, mas que influenciam o modo de se relacionar com os outros.

CONSIDERAÇÕES ESPECIFICAS
                → Infância
                Período de aquisição e desenvolvimento de habilidades e competências sociais, cognitivas, acadêmicas.
                Prejuízo nesta fase: acadêmicos, interpessoais e emocionais (traços de personalidade)
                Pais e na escola.
                Na infância a criança está construindo, então tudo passa a ser importante. Os pais têm importância fundamental e quando tem sentimentos positivos, os sentimentos e comportamentos das crianças passam a ser adequados.
                Os pais desenvolvendo sentimentos ruins vão causar rejeição por parte das crianças.
                Um desenvolvimento falho, com lacunas ocorre ou com a permissividade exagerada ou negação excessiva.

                →Na escola
                Dificuldades de desempenho e interação social.
                Relacionadas a própria epilepsia, fatores psicossociais (baixa expectativa, autoestima e autoconfiança abaladas, rejeição)
                Raramente participa de atividades coletivas na sala de aula.

                → Adolescência
                Características:
                Mudanças de questionamento;
                Busca de novidades;
                Identificação social e sexual;
                Preparo para maturidade;

EPILEPSIA INFLUENCIA
→ Independência e autonomia;
→ Relacionamentos sociais;
→ Estudos e futuro;
→ Autoestima e humor;
→ Restrições de atividades.

O QUE O ADOLESCENTE BUSCA
→ Autonomia (tendo de conviver com a instituição das crises);
→ Independência;
→ Relação social;
→ Acaba por depender dos pais, além da medicação.
O adolescente precisa entender para poder conviver com as limitações.
                → Adultos
                Esperam estabilidade financeira, emocional, profissional e social.
                EPILEPSIA:
                Influencia negativamente o emprego e as relações sociais, stress financeiro e alterações emocionais.

NO ASPECTO PROFISSIONAL
→ Sobem as taxas de desemprego e subemprego e diminuem as chances de qualificação escolar e de poder trabalhar.

NO ASPECTO SOCIAL
→ Crises = Eventos sociais, significado construindo a partir da reação dos outros, mais desvantajoso que as crises.
→ Baixos índices de casamento: Contato social prejudicado. Baixo autoestima e problemas na sexualidade.

Promover discussões, temas, aceitação.


SAUDE - SEMANA 01

VIDEO AULA 02: Aspectos psicossociais e interação com a sociedade

Profº Li Li Min

EPILEPSIA

                É uma condição neurológica, grave, crônica que se caracteriza por:

→ Crises epilépticas repetidas;
→ Na ausência de febre ou intoxicação
                Em cada sala de aula, 1 a 2% podem ter crises epilépticas. Não se pode contribuir convulsão febril com epilepsia.

CRISES EPILEPTICAS

                Também conhecidas como ataques, convulsões, são eventos clínicos de curta duração que acontecem quando o cérebro deixa de funcionar da maneira adequada devido a uma hiper excitação de um grupo de neurônios.

TIPOS DE EPILEPSIA

                Epilepsia parcial ou focal: as crises começam em uma região do cérebro.
                Epilepsias generalizadas: As crises começam no cérebro como um todo.

CAUSAS DA EPILEPSIA

                → Genéticos (Idiopático)
                Exemplo: ausência na infância
                → Uma causa identificável (sintomático)
                Exemplo: Traumatismo craniano, AVC, neurocisticercose
                → Não se acha a causa (possivelmente sintomático)

Você professor reconheceria as crises de ausência? Sabe o que fazer? Seus alunos saberiam?

O DIAGNOSTICO É IMPORTANTE

                Diagnostico é clinico baseada no relato dos pacientes, dos familiares e das pessoas que presenciaram a crise. Os exames complementares como EEG, tomografia ou ressonância complementam o diagnostico.

TRATAMENTO

                É eficiente.
                O tratamento tem o objetivo de controlar as crises. Para isso utilizam-se as drogas antiepilépticas que agem no cérebro bloqueando o excesso de excitação neuronal.
                No caso da não resposta a medicações, alternativas como cirurgia, dieta citogenica e estimulação vagal podem e devem ser consideradas.
                Apoio psicológico é importante para melhorar a qualidade de vida.


SAUDE - SEMANA 01

VIDEO AULA 01: EPILEPSIA: Aspectos psicossociais e interação com a sociedade
Profº Li Li Min

Introdução

                O que significa a epilepsia para você? Do ponto de vista médico, o pensamento é: epilepsia leva a crises, as quais podem ser fatais, mas existem outras facetas:
                A limitação: ela é real ou é uma limitação imposta pelo ambiente em que se encontra.
                O estigma é um problema sério para quem tem epilepsia. Como pensar para minimizar esse aspecto?

PROGRAMA

→ Introdução ao tema e ao módulo
→ Epilepsia: Recapitulando
→ Epilepsia nas diferentes fases da vida: infância, adolescência e fase aguda.
→ Transtornos comportamentais e epilepsia
→ Transtornos cognitivos e epilepsia
→ Epilepsia e a escola
→ Epilepsia e o trabalho
→ Leis e epilepsia
→ Cidadania
→ Como lidar com limitações? Elas existem?
→ Estigma
→ Papel das ONGs e associações de epilepsias
→ Interação social: família e sociedade
→ Campanha global “Epilepsia fora das sombras”

Para participação no fórum:
Você acha que tem diferença entre as expressões:
Pessoas com epilepsia
Portador de epilepsia e epiléptico (a)?



quinta-feira, 7 de julho de 2011

EDUCAÇÃO - SEMANA 07

A VALORIZAÇÃO DA CULTURA CORPORAL DA COMUNIDADE NO CURRICULO ESCOLAR
UH-BATUK-ERÊ – UMA AÇÃO DA COMUNIDADE
Prof Edson Azevedo
REDE MUNICIPAL DE ENSINO
Descreve uma ação numa escola da região do Tremembé, área de risco, em que grande parte dos alunos são estigmatizados.
Discutiram alternativas de solução, ações, para desenvolver autonomia nos jovens.
Então, nasceu a ação UH-BATHK-ERÊ, discutiu-se traçar um caminho pela arte, devido à possibilidade de sensibilização.
O aluno desenvolve papel de protagonista em centros de referencia afro-indigenas.

EDUCAÇÃO - SEMANA 07

RELAÇÕES COM AS COMUNIDADES E A POTENCIA DO TRABALHO EM REDE
Prof Patrícia Grandino
Considerar aspectos da contemporaneidade. Vivemos um tempo de fragmentação, realidade multifacetada, a qual afeta o cotidiano. Essa é uma época de paradoxo, pois apresenta tensões difíceis de ser superadas. Vivemos também numa época em que os acontecimentos estão acelerados.
Outro dado importante, já tratado em outras vídeo aulas, é a necessidade de fortalecer a identidade, por meio da formação de grupos.
Hoje, percebemos o apelo a efemeridade, ao imediato e a tensão constante da importância da tradição, ainda que transformada pelo contexto histórico.
Comunidade= Realidade social, em que as pessoas se reconhecem pela reciprocidade de vínculos de referencia. Local de afirmação de identidade de sujeitos e grupos.
TRABALHO EM REDE:
→ Potencializar os recursos da comunidade
→ Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade
→Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente
→Identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas.
OBJETIVO: Relações solidarias na comunidade, potencializadas e fortalecidas pelas relações dos jovens e entre jovens no interior dessas comunidades.


EDUCAÇÃO - SEMANA 06

LAZER, JUVENTUDE E ESPORTES
Prof Ricardo Uvinha
Jovens preferem a atividade de ver televisão nas atividades brasileiras.
Muitas vezes se coloca o lazer do jovem como “lazer-mercadoria”, esportes, papel dos grupos (‘tribos”).
CULTURA E IDENTIDADE DE GRUPO
→Espaço físico
→Grupos/tribos/gêneros
→Rixas
→Linguagem
→Vestimenta
→Musica

CARACTERISTICAS DA AVENTURA:
→Resultados incertos
→Perigo e risco
→Desafio
→Novidade
→Exploração e descoberta
→Atenção e concentração
→Estimulo e entusiasmo
Existe toda uma industria cultural e um marketing especifico veiculando propaganda aos jovens.

VIVENCIAS FORA DA ESCOLA:
→Bóiacross
→Rafting
→Surfe
→Escaladas outdoor
→Cascading/ Canyoning
→Trekking
→Rapel
Atividades externas que podem levar o jovem a valorizar o meio ambiente, sociabilidade, elementos ligados à comunidade.
LAZER DO JOVEM: Compreensão das múltiplas experiências do lazer vivenciadas pelo jovem no seu tempo livre.



EDUCAÇÃO - SEMANA 06

LAZER, CULTURA E ELEMENTOS COMUNITARIOS
Prof Ricardo Uvinha
O entendimento do que é lazer depende da cultura a que está ligado. Existem vários conceitos de Lazer:
“O Conceito de lazer é difícil de limitar a uma única definição: Como uma experiência compreendida por indivíduos diante de vários contextos, o estudo do lazer tem estado envolvido em três abordagens: Tempo, atividade e estado da mente”.
Em Dumazedier, o lazer aparece aproximado ao conceito de tempo livre e traz também o conceito de 3 Ds: Descanso, divertimento e desenvolvimento. É fundamental para o desenvolvimento social e profissional.
INTERESSES ARTISTICOS DO LAZER
→Imagens, emoções, sentimentos
→ Conteúdo estético, busca da beleza
→Campo simbólico
Exs: Manifestações artísticas: teatro, museus, centros culturais, cultura popular.

INTERESSES INTELECTUAIS
→Busca de informações objetivas, racionais
→Conhecimento vivido, preso à realidade
→Exs. Participações em cursos, leituras, jogo de xadrez
(cursos desde que não obrigatórios)

INTERESSES MANUAIS
→Capacidade de manipulação:
. Para transformar objetos ou materiais (artesanato, culinária, “bricolage”)
. Para lidar com a natureza (jardinagem cuidado com materiais)


INTERESSES SOCIAIS
→Procura pelo relacionamento
→Pelo contato “face a face”
→Exs: Festas, bailes, bares e cafés, freqüência a associações

INTERESSES FISICOS
→Atividade onde prevalece o movimento, como a ginástica.

INTERESSES TURISTICOS
→Quebra da rotina temporal ou espacial
→Contato com novas situações, paisagens e cultura
→Turismo como elemento do lazer. Ex: Passeios e viagens
Essas atividades não aparecem de formas estanques
Há, para alguns, preponderância numa determinada escolha. Em São Paulo, há desequilíbrio na distribuição de equipamentos específicos de lazer.
Portanto, abrir os espaços da escola, buscando lazer daquela comunidade para buscar esse equilíbrio.
A atuação de agentes socioculturais é importante no papel de sensibilização para usufruto do espaço/ equipamento.

EDUCAÇÃO - SEMANA 05

A VALORIZAÇÃO DA CULTURA CORPORAL DA COMUNIDADE NO CURRICULO ESCOLAR
Prof Marcos Neira
CONCEPÇÃO DE CULTRA
“Campo de luta para a validação de significados”.
CULTURA E CUTURA CORPORAL
→Concepção dos estudos culturais
→Movimento VS gesto
→Produção da gestualidade
→Textos corporais
Gesto é o movimento com significado. Movimento é diferente de gesto. Cada grupo social produz uma gestualidade que reflete sua característica de grupo.
Não basta agregar atividades como xadrez e dama ao currículo, por exemplo. Com isto, discutimos princípios curriculares:
→Enraizar as identidades;
→Justiça curricular;
→Evitar o daltonismo cultural;
→Ancoragem social dos conteúdos.
Cada grupo aprecia diferentes práticas corporais.
A escola ainda resiste à cultura de diversos grupos. Atentar para o privilegio do currículo de determinados grupos.
Selecionar práticas corporais que tenha significado para os jovens fora da escola.
A cultura corporal é um patrimônio e precisa ser valorizado, compreendido.
ORIENTAÇÕES DIDATICAS
→Mapeamento da cultura corporal
→Ressignificação das práticas corporais
→Aprofundamento dos conhecimentos
→Ampliação
Os princípios curriculares dizem respeito à justiça curricular, evitar o daltonismo cultural, ancoragem social dos conteúdos e enraizamento cultural, as orientações didáticas nos colocam em nova situação: Mapear, ressignificar, ampliar e aprofundar conhecimentos.