segunda-feira, 9 de maio de 2011

SAUDE - SEMANA 04

SEMANA 04
DADOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO PAIS
Profª  Kátia de Souza Amorim
O que o MEC tem apontado?
O número de matriculas cresceu muito nos últimos anos. Isso mostra que as pessoas têm procurado muito mais as escolas regulares para seguir com os estudos.
Foi realizada uma pesquisa no interior Paulista, afim de averiguar a educação especial na escola publica.
Alguns questionamentos surgiram:
Escolas públicas apresentam dificuldades em fazer registros detalhados desses alunos, outras nem apresentam registros. O acesso a informação é precário, sendo assim:
Como traçar diagnósticos de situação, sendo irregulares as apresentações dessas informações?
Como traçar politicas, programar formação continuada e obter recursos, sem informações ou com informações lacunares?
Como pensar o diagnostico?
Muitas crianças nem apresentam diagnósticos. Muitas não apresentam diferenciação entre os graus de deficiência.
Quem dá o diagnostico? Quem deveria dá-lo?
Há variações na rede, de acordo com a preparação e suporte que há para atendimento dessas crianças.
Outro dado interessante é que 60% daqueles que recebem diagnostico são meninos. Por que? Poderia ser encarado como uma maior discriminação às meninas?
O tempo de permanência varia de 1 a 4 anos, no máximo. Garante-se o acesso, mas não a permanência.
Muitas vezes, permanecem de maneiras descontinuas e 75% está na educação infantil ou ensino fundamental (primeiro ciclo). A possibilidade de certificação é mínima.
As matrículas nas escolas especializadas têm diminuído bastante, mas a parceria com a escola regular é pequena.
Onde está a maioria dessas crianças que não está na escola?
- Registros muito precários.  São fundamentais para traçar diagnósticos da situação e delinear políticas.
- Pensar os usos e mau-uso do diagnósticos.
Questões de gênero – dupla exclusão e / ou estigmatização do masculino?
Inclusão social = mundo do trabalho. Quais oportunidades a escola está oferecendo?
Como garantir permanência na escola e certificação com qualidade?


TRAJETORIAS ESCOLARES DE ALUNOS COM DEFICIENCIA E A EJA
Profª Lucia Tinos
- Apresentar pesquisas que evidenciam e discutem as múltiplas e conturbadas trajetórias escolares de alunos com deficiência, que culminam com a busca pela EJA.
LEGISLAÇÃO E EJA
- LDBE N/9394/96    Artigo 37
Constitui a EJA como modalidade de ensino utilizada na rede publica no Brasil, para propiciar a educação de jovens e adultos.
Parecer CEB nº 11/2000: orientações sobre a organização e a função dessa modalidade de ensino
Quem é o aluno do EJA?
- Sujeitos compostos pela e na diversidade.
- Camadas socialmente mais empobrecidas e marginalizadas: negros, idosos, trabalhadores, populações rurais, alunos com NEE, etc. (aumento da diversidade dentro da deficiência.
- De 2004 a 2007 – matriculas na EJA diminuindo, embora aumentasse alunos com deficiência matriculado na EJA.
- De acordo com o MEC:
Dos alunos que procuravam EJA:
43% apresenta deficiência mental
18% apresenta deficiência auditiva
09% apresenta deficiência múltipla
02% apresenta deficiência visual
06% apresenta deficiência física
14% apresenta condutas atípicas
09% outros
- Outro dado percebido foi a dificuldade de definir nomenclatura. Portanto, quem faz o diagnostico?
Que caminho levam esses jovens a EJA?
- Grande maioria 50% alunos que estavam na EJA vinham de escolas especiais. 26% alunos com deficiência de escola publica. (alunos ainda não estão alfabetizados)
- Como fica a avaliação do trabalho realizado?
A EJA é uma oportunidade ou armadilha?