segunda-feira, 9 de maio de 2011

SAUDE - SEMANA 01

SEMANA 1

O primeiro vídeo de apoio se chama “O oitavo dia” e trata da historia e modo de vida de portadores de síndrome de down, a forma como encaram o mundo, recebem os amigos e colocam de uma forma marcante a seguinte indagação: Será que eles são os verdadeiros seres humanos?

VIDEO AULA 03 – Educação Especial e inclusiva: Avanços e Desafios

Profª Kátia de Souza Amorim
Começa tratando do grande processo de “exclusão” existente nas escolas, na atualidade.

Historia da escola: A quem é que se destina?
Profº Ulisses Araujo
Primeira Revolução: Grupos diferenciados, individualizado por preceptor
Segunda Revolução: Responsabilidade do Estado e pública: ainda restrita a certas camadas, mais professor com vários alunos.
-Homogeneização
-Legitimação da exclusão
-Naturalização cultural: quem cabe ir à escola e como ensinar
Terceira revolução: Universalização do acesso à educação.

Conflitos (ANTES)                                     (HOJE)
- Atendia uma camada social restrita     -Hoje atende diversas camadas sociais
- Homogeneização                                 -Diversidade (gênero, raça, etnia, PNEE)
- Legitimação da exclusão                       - Legitimação do direito
- Naturalização cultural: quem
cabe ir à escola e como ensinar              - Como desnaturalizar?


Grandes Paradigmas escolares
Ler/Escrever (clero)
Cultura letrada (alfabética)

Como trabalhar com:
Crianças surdas que usam a língua de sinais
Crianças cegas, que usam Braille
Crianças com deficiência mental: dificuldades para ler, escrever e contar
Crianças com deficiências fisicas, que necessitam do uso do computador.

A educação implica em novas bases, evitando praticando a exclusão através de praticas intolerantes.

DICA DE LEITURA: Colocar-se no lugar do outro
                                   Livro: Eu e os outros
                                   Daniela Kowaleswski

Como integrar pessoas que se sentem alijadas da escola? Como ensinar os outros a respeitá-los? Como aprender e vencer o desafio de trabalhar com eles?
Nesse sentido trabalhar com a afetividade / valor: daquilo que eu gosto...
Saber se colocar no lugar do outro
Como ensinar trabalho com valores quando os valores positivos são outros? Quando não se gosta, desconhece ou tem preconceito? Qual a afetividade do professor?


Estamos diante de novos paradigmas
Bagagem do professor: Perspectiva da educação
Complexidade: Múltiplos significados e discursos
Encontro e confronto entre conhecimentos e valores
O conflito é inerente: Como lidar com ele?
Quais os significados que você tem sobre aluno regular, diferença, deficiência, escola, educação, doença, deficiência, etc.
De acordo com Jose Sergio Carvalho, ensinamos mais pelas nossas ações e exemplos. As ações é que dão o ser ao pregador.
Apresenta a noção de “inclusão perversa” ou “dialética da inclusão/exclusão” – Boder Sawaia

O que pode ser feito?
► colocar-se no lugar do outro
► humildade: assumir os limites do próprio fazer!
► sujeito ativo: conhecer-se a si mesmo e ao processo da criança e a historia
► com quem posso discutir e fazer alguma coisa? Parcerias.


VIDEO AULA 04 – ETICA E SAUDE NA ESCOLA: DEFININDO ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Profª Lucia Tinos

Objetivo:
► Definir e discutir “Alunos com Necessidades Educativas Especiais”
► Afunilar e especificar os alunos relacionados ao campo da saúde – deficiência, transtorno e alguns quadros.
► Especificar os alunos com necessidades “educativas especiais”

Primeiro momento de reflexão!
► O que significa receber a noticia de que irá trabalhar com aluno com necessidades especiais? Qual é o nosso / o seu “olhar” para esse termo e esse aluno?

Questões a serem respondidas:
►Saberia dizer se possui alunos com NEE em sala de aula?
►Quais as necessidades especiais?
►Quais são os alunos que se encaixam nessa definição de ter necessidades educativas especiais?

A terminologia aparece no reino unido pela primeira vez, num relatório. Nesse período havia forte momento de integração na Europa. Foco na superação, mas pelo conceito exposto, percebemos que a definição expressa é de difícil entendimento:
“Um aluno tem necessidades educativas especiais quando, comparativamente com alunos da sua idade, apresenta dificuldades significativamente maiores para aprender ou tem algum problema de ordem física, sensorial, intelectual, emocional ou social, ou uma combinação dessas problemáticas, (...)”
                                                                                  Relatório Warnock 1978

Se a intenção era desfocar do aluno porque usou-se o termo “comparativamente”?
Salamanca, 1994
Brasil não participou, mas tornou-se signatário
“Reafirmamos o compromisso para com a EDUCAÇÃO PARA TODOS, a necessidade e urgência do providenciamento de educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais (...)”

Quem são eles?
De acordo com Salamanca são:
As crianças e jovens:
► de rua e que trabalham
► de origem remota ou de população nômade
► pertencentes a minorias lingüísticas, étnicas ou culturais
► de grupos desavantajados ou marginalizados
►deficientes de superdotados