sábado, 18 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO E VALORES - SEMANA 5


SEMANA 05

            A vídeo aula 09 apresenta o seguinte questionamento: Podem a ética e cidadania ser ensinadas?
            A possibilidade de formação moral e ética já era cogitada pelos gregos há 2500 anos. É através da natureza, hábitos e razão que o homem se torna virtuoso.
            A educação esforça-se por completar que falta à natureza, mas é possível formar o cidadão virtuoso?
            Essa era uma enorme dúvida na sociedade grega, que acreditava que a virtude não podia ser ensinada.
            Ainda na Grécia, a escola começa a se democratizar quando todos conquistam a isonomia, ou seja, o direito à discussão.
            A escola de antigamente, que se dizia melhor que a de hoje, não atingia 15% da população.
            Ao contrario do que se pensava na época, Sócrates se esforçava na formação do cidadão ético e virtuoso, acreditava nisso.
            Protágoras afirmava que a ética não é uma disciplina especializada e que a formação ética passa pela escola e pelo professor, mas não se esgota nela, todo o entorno social influencia. Ocupar-se da formação ética é da responsabilidade de todos na comunidade escolar e isso não desvincula a responsabilidade do ensino dos conteúdos escolares.
            Aristóteles, por sua vez, afirmava ser a formação moral uma força de habito. As virtudes não se geram por natureza ou contra a natureza, se geram em nós, nascidas em nós, que as aperfeiçoamos mediante o habito.
            Ensinamos os princípios da solidariedade da vida pública com ações solidarias e exigindo que as pratiquem, não apenas com discurso retórico.
            Do mesmo jeito que ensinamos virtudes, ensinamos vícios.
            A vídeo aula 10 trata de violência e educação.
            A violência instaura o tema do corpo a corpo. É difícil falar sobre o tema, mas não impossível, há necessidade de olhar, ver, reparar.
            O maior desafio é conseguir traçar um diagnostico e, a partir dele, estabelecer conexões.
            A escola pode estabelecer parcerias, com alguma instituição, para não ser sobrecarregada.
            Há situações diversificadas de violência nas escolas, relatadas pelos próprios funcionários: brigas, desentendimentos, roubos desrespeito, etc.
            A violência entra na escola por meio de gangues, mas não há como se responsabilizar pela violência no entorno da escola.
            A violência silenciosa também adentra os portões e é instaurada pela própria família, com pessoas que se proponham a discutir.
            As escolas estão em situação de precariedade, muita rotatividade, violência e desentendimento entre professores e alunos, os adultos estão fragilizados.
            O Estado também deve ser chamado à responsabilidade.