sábado, 18 de dezembro de 2010

SAUDE NA ESCOLA: SEMANA 6

VIDEO AULA 12: USO DE SUBSTANCIAS PSICOATIVAS

            A vídeo aula foi apresentada pela professora Renata Azevedo da Unicamp. Trata-se do consumo de substancias psicoativas e a informação inicial é sobre a grande preocupação que esse tema traz para a sociedade atual. Não se fala apenas das drogas de uso ilícito, mas todas as que agem no SNC, que causam alterações de percepção, sentimentos, sensações e percebidas como prazerosas para quem as usa. Isso inclui álcool, tabaco, remédios controlados. Produzem alteração senso-perceptiva. São drogas diferentes, sob diferentes pontos de vista: algumas são lícitas e outras são ilícitas. Mesmo as lícitas, sofrem algum tipo de restrição legal. Uma outra diferença é a forma como agem no cérebro e o tipo de alteração que produzem.
            As pessoas que usam, buscam um tipo de efeito especifico diminuição da ansiedade, desinibição, alegria, desligar-se, isso mostra que as drogas não são iguais.
            Os jovens misturam substancias psicoativas e aumentam o dano potencial delas.
            O estudo dessas substâncias tem sido ampliado e entendemos cada vez mais o uso problemático e a dependência de drogas como um fenômeno que tem componentes ambientais, sociais, mas também genéticos e neurobiológicos.
            Esses componentes dizem respeito ao prazer que a pessoa experimenta ao fazer uso de droga, a dificuldade de controlar o uso e dissociar a situação prazerosa do uso, caracterizando a dependência. Essa é uma compreensão biológica da dependência.
            O uso de drogas tem crescido e isso é motivo de reflexão. Por que a lógica do prazer imediato, de que se divertir é se alterar.
            Um segundo aspecto é que jovens têm experimentado cada vez mais cedo. E os danos são maiores num individuo em formação. Taxa média 11 anos e meio.
            Mas porque as pessoas usam sabendo dos danos?
            A fase da adolescência é a fase da curiosidade, que é a principal razão para a experimentação. Elas precisam ser satisfeitas, teoricamente, por pessoas próximas e esclarecidas. O que é? Quais os riscos? Não ter a informação é um agravante.
            Adolescentes que se sentem infelizes, deprimidas, discriminados, ansiosos, com fobia social são potenciais e futuros usuários.
            Quando o uso acontece, precisa ser avaliado quanto à freqüência, às interferências na vida do adolescente, os problemas relacionados ao uso e pedir ajuda de profissionais e evitar que o padrão de uso caminhe para a dependência.
            Os melhores tratamentos estão na psicoterapia, principalmente a comportamental, as pessoas vão se auto-avaliar em grupos.
           
FORUM: Como posso abordar o assunto na sala de aula?




VIDEO-AULA 13: MÍDIA E COMPORTAMENTO

            Aula apresentada pela professora Lilian, pediatra Unicamp.
            Nós somos bombardeados o tempo todo por informações que moldam nossa mente.
            Infância e adolescência é um período de grandes transformações e, portanto, maior vulnerabilidade a influências externas.
            A mídia constitui um importante meio de socialização. Isso inclui computadores, videogame, celular. Ela retrata modelos de conduta.
            As crianças são influenciadas porque aprendem por imitação. Crianças menores de 08 anos não sabem diferenciar fantasia da realidade.
            Ao final de um ano, por estatísticas, uma criança terá sido exposta a 10 mil cenas de violência e a 15 mil cenas sexuais. Quase nenhuma cena sobre riscos e impactos na vida social.
            Quais são esses impactos?
            ► Atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor;
            ► Precocidade sexual;
            ► Violência;
            ► Transtornos alimentares (obesidade, anorexia);
            ► Problemas escolares;
            ► Uso de drogas

            A relação entre violência e mídia aparece em diversos estudos.
            ► Aos 18 anos já terá visto 200.000 ações violentas na TV;
            ► De 10.000 horas monitoradas de programas de TV, 61% apresentavam violência interpessoal, a maioria de maneira divertida ou glamorosa;
            ► Maior percentagem de violência vista em programas infantis.

            Os pais não discutem mais questões sobre orientação sexual, muito menos a escola, que discute as questões fisiológicas, não a autoestima, as emoções ligadas à questão.
            São expostos a várias cenas, o que faz com que inicie mais cedo a vida sexual, até mesmo no ano seguinte, sem nenhum, ou quase nenhum tipo de orientação.
            As mídias fazem com que os jovens e adolescentes fujam da vida social, aderindo ao sedentarismo. Videogames violentos tornam os jovens mais violentos também. O jogo vicia.
            Imagens sexuais de celebridades seduzem adolescentes para a ingestão de álcool, por exemplo.
            O papel dos professores está em estabelecer programas sobre mídias nas escolas. Renovar idéias para ensino de mídias, uso e abuso de drogas e programas de educação sexual. Alertar os pais para esse risco. Vivemos num mundo multimídia. Conscientização.

FORUM: Como podemos discutir no ambiente escolar?