SEMANA 01: EDUCAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE VALORES
A vídeo aula 01 trata sobre o juízo moral da criança e aborda os conceitos de Anomia, Heteronomia e Autonomia.
O sufixo nomia significa sem regras. Ao nascer, a criança se encontra num estado de anomia, com o tempo entra no estado de heteronomia, em que ela sabe que existem regras e que a fonte é variada (pais, sociedade), até alcançar o estágio de autonomia, estágio em que a regra está internalizada e o sujeito sabe o que pode e o que não pode fazer.
Como se dá esse processo, se a criança não sabe o que são regras? Através de dois tipos de relação: A coação e o respeito UNILATERAL. O respeito, nesse caso, trafega numa via de direção única e é oriundo de dois sentimentos: o amor e o medo.
O grande desafio da educação é que, na nossa sociedade, as pessoas são formadas não para serem autônomas, mas apenas para obedecer (heterônomas). A autonomia não é unilateral, implica em respeito mútuo.
Na cooperação, cria-se jogos para aprender que existem regras e trabalhar de forma cooperativa, afim de atingir a autonomia.
Na vídeo aula 02 são citadas sete dimensões diferentes, na construção de valores morais.
1º ) Conteúdos escolares
Inserção transversal e interdisciplinar de temáticas de ética, direitos humanos, inclusão social e convivência democrática.
2º) Metodologia das aulas
As características são: construção coletiva, o diálogo e o papel ativo do educando.
3º) O trabalho intencional com valores
Trabalhar valores na escola e uma sugestão é a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que é uma guia de referência.
4º) Relações interpessoais
Trabalhar para que valores como respeito, autoridade e admiração sejam construídos em sala de aula, por meio do diálogo.
5º) Auto-estima
Temática importante negligenciada na educação em valores. Tem como ponto de partida a AUTOIMAGEM, em que cada ser humano constrói para si uma imagem que julga representá-lo.
6º) O Auto-conhecimento
Sentimentos e emoções
(Ter consciência do que sente para conhecer o sentimento do outro).
7º) A Gestão Escolar
As decisões centralizadas na mão de um pequeno grupo, em que as regras e o projeto acadêmico já se encontram pré-determinados a partir de valores e crenças de algumas pessoas, não permite a reorganização de tempos e espaços e a busca coletiva de novos e melhores caminhos para enfrentar os desafios cotidianos.