SEMANA 02
A ética envolve o relacionamento entre colegas, professores, funcionários. O coletivo é dinamizado. A primeira sociabilização é com a família.
A criança é regida por regras exteriores e aos poucos vai interiorizando e construindo a autonomia da moral.
Voltando-se para antiguidade, a ética e a política eram campos quase complementares, fontes de virtudes públicas.
A ética se forma muito mais por meio dos exemplos do que teoricamente e é sinônimo de virtude. Ela supõe modos de agir em relação ao outro, há a necessidade de se colocar no lugar do outro.
Os termos cidade e civilidade possuem uma raiz epistemológica comum e têm relação com o trabalho ligado à criança, o qual pressupõe trabalhar com a responsabilidade da formação humana.
Que critérios deve nos orientar para que tomemos atitude moralmente correta?
Pensar:
► Na felicidade de todos
► No que torna o agente virtuoso
► Em acordo com regras determinada
► Numa justificativa a dar aos outros de forma razoável
A ética normativa nos questiona sobre o que devemos fazer e qual a melhor forma de viver bem.
O estudante deve ser partícipe na elaboração dessas regras, senão não as compreenderá.
A escolarização inicial não visava a aprendizagem do ler e do escrever, mas da formação.
Não se conquista pelo medo, mas pela adesão do educando, e quando isso é combinado com a família, envolvemos afetos, corações e mentes.
A mídia, a internet, a tecnologia são fortes concorrentes.
Na escolarização temos dificuldades de relacionamentos, juízos institucionalizados e a tendência a se abster da culpa. A idéia é buscar tolerância através de uma cultura escolar, que busque uma ética da justiça. A ética fala da amizade porque não somos auto-suficientes, fala da democracia porque não existem suficientemente capazes e competentes para governar sem perigo de se equivocar.
Na vídeo-aula “A construção psicológica de valores”, apresenta-se a seguinte definição:
“Os valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior. Surge da projeção dos sentimentos positivos sobre objetos e / ou pessoas, e / ou relações e/ou sobre si mesmos”.
Valores referem-se a normas afetivas e surgem da projeção de sentimentos.
Há pessoas que se baseiam em valores negativos.
Construímos valores, que mudam durante toda nossa vida e se configuram em sistemas.
Falando sobre valores e sentimentos morais.
“Dependendo dos valores com os quais o sujeito construiu sua identidade, e de seu posicionamento “central ou periférico” aparecerão os sentimentos morais.”
A vergonha e a culpa são sentimentos morais que cumprem o papel de regular relações inter e intrapessoais e o sujeito os experimenta quando age contra os valores que são centrais em sua vida.
Os valores podem mudar a qualquer momento e para cada individuo. Pode deixar de ser central em minha vida e tornar-se periférico.
Uma criança, na escola, também pode mudar, dependendo de como é realizado o trabalho de construção de valores.
A escola e a família precisam definir os valores a serem trabalhados. Um bom guia de referencia é a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Os projetos devem focar: justiça, honestidade, não dar “lição de moral”.