EPILEPSIA E TRABALHO
Prof Paula Fernandes
Trabalho é importante por proporcionar ajustamento psicossocial, que por sua vez proporciona:
→Aceitação social, autonomia, liberdade financeira, identidade social, autoestima
Atualmente:
→Mercado competitivo, com altos níveis de exigência e desemprego, falta de motivação e remuneração desproporcional.
Existe uma dificuldade maior em conseguir e manter emprego.
LEMBRAR DE TRES ASPECTOS FUNDAMENTAIS
→ Aspectos biológicos
→ Mercado de trabalho
→ Estigma
ASPECTOS BIOLOGICOS DA EPILEPSIA
→ Causas da epilepsia (lesões);
Diferentes graus de comprometimento funcional: Não comprometimento ate dificuldade em varias funções.
→ Tipo, freqüência e severidade das crises epilépticas: comprometimento
→ Efeitos colaterais das medicações
→ Imprevisibilidade das crises
A freqüência é variável.
TRABALHO
Crises parciais e complexas, que apresentam perda de consciência, são as que mais influenciam a capacidade para o trabalho.
Ter ou não ter controle das crises não influencia a capacidade para o trabalho.
O tempo de duração não tem relação com a capacidade laborativa do paciente.
FORMAL E INFORMAL
→Os dois devem ser considerados.
→Tambem o tipo de atividade exercida: Operador de maquinas x telemarketing
→Acreditar em si mesmo.
Os empregadores têm receio de crises causarem acidentes, mas a IBE (escritório) afirma que os riscos são os mesmos que com a população em geral.
Os empregadores acreditam que os pacientes com epilepsia têm menor capacidade e produtividade.
Outro receio é que os pacientes faltem mais, realmente há um período maior de afastamentos, mas o numero de faltas é menor. Também há receio aos outros na empresa: ESTIGMA.
Há profissões consideradas impróprias: policiais, bombeiros, babás, enfermeiros, motoristas, cirurgiões, trabalhos em altura, controle de maquinas ou equipamentos, vigias solitários, etc.
70% a 80% dos pacientes podem ter crises controladas com tratamento e trabalhar. Conquista e manutenção do emprego dependem dos empregadores e empresas, pacientes, famílias...